2
Fale Conosco
  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Corpo de Bombeiros dá dicas de como evitar acidentes em piscina e rios

Início do verão no país combinado a férias escolares, é comum que na programação incluam eventos com piscina, onde todo mundo procura amenizar o calor. Festas de fim de ano, confraternizações e férias escolares são o motivo ideal para que rios, praias e balneários façam parte do entretenimento. Apesar das orientações do Corpo de Bombeiros, muitos afogamentos ainda acontecem neste período do ano, por isso, todo cuidado sempre será pouco.

Segundo um levantamento do Governo do Estado, neste ano, entre 1º de novembro e 13 de dezembro – pouco mais de 30 dias – o Corpo de Bombeiros já atendeu 8 ocorrências de afogamento em Mato Grosso do Sul, sendo quatro delas com óbito. No ano passado, entre 1º de novembro e 31 de dezembro foram 20 ocorrências, com 6 mortes. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 (1º de janeiro e 28 de fevereiro) foram 21 ocorrências por afogamento, no Estado, e cinco pessoas vieram a óbito.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Antonio Cezar Pereira, explica que crianças nunca, em hipótese alguma, devem ser deixadas sozinhas próximas de piscinas ou outros lugares com água.

“É preciso manter o contato visual durante todo o tempo que a criança estiver próxima da piscina. Inclusive, o uso de boias não exclui este contato visual. Pais precisam estar em estado de vigilância constante porque os acidentes acontecem, justamente, naqueles 30 segundos que a pessoa acredita que nada vai acontecer”, ressaltou o coronel.

O comandante alerta também as famílias que possuem piscina em casa e lembra que isolar o local é o melhor a ser feito. “É preciso criar obstáculos para evitar que a criança chegue próximo da piscina. Existem grades, lonas, cercas, e tudo isso é importante para evitar a proximidade”.

Outra dica que pode ajudar em casos de acidente é deixar objetos flutuantes dentro da piscina. “Se a criança cair, ela pode se agarrar a uma boia ou a um macarrão. Isso vale para crianças maiores que já tem um certo reflexo”, disse.

Em relação a praias e rios, curiosamente, grande parte dos afogamentos em praias e rios são de pessoas que sabem nadar, segundo o Corpo de Bombeiros. “Geralmente as pessoas querem atravessar o rio por desafio dos colegas ou por encorajamento próprio. Isso é altamente perigoso. A pessoa acha que tem capacidade física, mas muitas vezes já ingeriu bebida alcoólica, e, além disso, rios e praias são traiçoeiros. Não se deve arriscar, mesmo que se saiba nadar. Seja no rio ou no mar, o banhista deve se lembrar que debaixo d’água podem ter galhos, buracos, anzóis de pesca, coisas que podem ocasionar o afogamento”.

Outro ponto destacado por ele, é que o resgate nesses casos, precisam ser feito necessariamente por pessoas que sabem nadar e que realmente estão preparadas para isso. Nesses casos, na maioria das vezes, a vítima tenta se agarrar na pessoa que esta tentando fazer o salvamento e os dois podem acabar se afogando.

Créditos

Divulgação

: Sejusp


Deixe um Comentário



Sobre Nós

The argument in favor of using filler text goes something like this: If you use arey real content in the Consulting Process anytime you reachtent.

Instagram