2
Fale Conosco
  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Fundersul integra o Pantanal com investimentos em 1,5 mil km de novas estradas

Chico Ribeiro/Governo do Estado

A interligação do pantanal da Nhecolândia, Paiaguás, Abobral e Nabileque por estradas acessíveis o ano todo, nos municípios de Porto Murtinho, Miranda, Corumbá, Aquidauana, Rio Verde e Coxim, está mudando a realidade de uma região isolada secularmente. O Governo de Mato Grosso do Sul promove uma verdadeira revolução em logística, beneficiando a pecuária e o turismo, com implantação de 1,5 mil km de estradas, ao custo de R$ 930 milhões.Com recursos 100% do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de MS), projetos já executados desde 2017 e em andamento ou em fase de licitação traduzem um novo momento para o Pantanal, que neste governo está recebendo também cobertura energética por meio de geração solar.

“Estamos promovendo o desenvolvimento, o acesso facilitará não só a evolução pecuária e o fomento ao turismo, vai melhorar a vida dos ribeirinhos e também a possibilidade de chegar a infraestrutura mais rápida para apagar os incêndios florestais”, pontua o governador Reinaldo Azambuja. “A saída do boi e a chegada do insumo sem entraves vai transformar a pecuária, ampliará a capacidade de investimentos na produção, assim como no turismo.”

A implantação das estradas é feita com aterros elevados a até três metros de altura, em alguns trechos, e toda a malha será cascalhada com material in natura, segundo técnicos do Departamento de Suporte de Manutenção Viária, da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), executora das obras. Respeitando as vazões hidrológicas sazonais do Pantanal, as vias contam com sistema de drenagem (pontes e galerias).

Nhecolândia-Paiaguás

As estradas pantaneiras eram precárias, sem infraestrutura, e o acúmulo de areia e trechos alagados dificultavam o acesso. O ousado programa de integração viária do Pantanal começou há cinco anos, com a implantação em revestimento primário das MS-423 (Serra da Alegria-Conceição) e MS-228 (BR-419-Conceição), numa extensão de 98,8 km, entre Rio Negro, Aquidauana, Rio Verde e Corumbá, em direção à planície da Nhecolândia.

Em 2018, é implantado o acesso ao Corichão (19 km, a partir da MS-228), e em 2020, foram abertos 40 km da MS-228 (Curva do Leque-Fazenda Alegria). Em outro extremo (Corumbá-Porto Murtinho), o prolongamento da MS-243 (29 km) e da MS-195 (25 km, em direção ao Naitaca) garantiu acesso ao centro criatório do Nabileque. Na mesma região, está em obras a ligação (11 km) de Porto Esperança com a BR-262, e em licitação o acesso (60 km) ao Forte Coimbra, pela BR-454.

O maior volume de obras concentra-se entre a Nhecolândia e o Paiaguás, em várias frentes. Na MS-228, foram concluídos mais 50 km da estrada (fazenda Pica-Pau) e outro trecho (Campo Alto-Campinas), de 50 km, está com 20% do aterro finalizado. A ligação da MS-228 se dará entre as fazendas Campinas e Alegria, cujo aterro de 50 km foi concluído. Em licitação 45 km ao Porto Rolon, pela MS-228, e, mais ao Norte, foram implantados 22 km da MS-214 e 59 km estão com 70% rematados.

A meta do governo é interligar o pantanal ao Porto Jofre, em Poconé (MT), na divisa com Mato Grosso do Sul, pela MS-214, que sai de Coxim. São cinco trechos e um segundo, de 35 km, está em processo de licitação. A ligação da MS-228 com a MS-214 (a sonhada integração Nhecolândia-Paiaguás) é uma realidade: foram concluídos 54,3 km da Estrada do Taquari, chegando à ponte sobre o rio do mesmo nome, e 45 km estão em obras, com aterro finalizado.


Deixe um Comentário



Sobre Nós

The argument in favor of using filler text goes something like this: If you use arey real content in the Consulting Process anytime you reachtent.

Instagram