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  • segunda-feira, 6 de maio de 2024 - Campo Grande MS

MPMS investiga impacto ambiental causado por empresa de mineração em Corumbá

Reprodução/CG News

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) abriu um inquérito para investigar denúncias de que o trânsito de veículos da empresa Vetria Mineração S/A estaria levantando “poeira contaminada por minério de ferro” na área rural de Corumbá. A situação estaria causando adoecimento e morte de animais na região.

O inquérito foi iniciado pelo promotor Pedro de Oliveira Magalhães, da 2ª promotoria de Corumbá, e publicado no Diário Oficial do MPMS nesta segunda-feira (22). O documento solicita perícia na área denunciada.

De acordo com o Campo Grande News, a denúncia foi feita pela empresa Pró-Lavoura Comércio de Produtos Agrícolas Ltda, localizada em Ponta Porã e proprietária da Fazenda São Lucas do Monjolo. A propriedade estaria sendo afetada pela poeira contaminada originada da Fazenda Monjolinho, onde a Vetria Mineração S/A explora minérios.

De acordo com a denúncia, o tráfego intenso de máquinas e caminhões na estrada sem asfalto tem gerado uma grande quantidade de poeira contaminada, tornando a região insalubre tanto para os animais quanto para as famílias locais. A Pró-Lavoura afirma que essa situação já resultou na morte de bovinos na região.

Em resposta ao MPMS, a Vetria Mineração informou que realiza a umectação das vias de acesso, molhando a estrada com caminhão-pipa. No entanto, a Pró-Lavoura considera essas medidas insuficientes para resolver os problemas de poluição e saúde pública.

O promotor Pedro de Oliveira Magalhães encaminhou ofício ao Instituto de Meio Ambiente Estadual (Imasul) para averiguar possíveis infrações ambientais no prazo de 90 dias. Além disso, solicitou a vistoria na estrada de acesso à Mina Monjolinho e a investigação de eventuais danos ambientais pelo Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução (Daex).

A reportagem tentou contato com as empresas Pró-Lavoura e Vetria Mineração, mas até o momento não obteve retorno.

Situação semelhante preocupa em Aquidauana

O tráfego de veículos pesados também é motivo de preocupação em Aquidauana, especificamente na MS-450, conhecida como estrada parque. A Suzano utiliza essa via para o transporte de carga de eucalipto com destino à sua nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, a 237 km de distância.

Ambientalistas e o setor turístico da região estão preocupados com os possíveis danos ambientais e a morte de animais devido ao trânsito intenso de tritrens.

Em nota, a Suzano informou que mantém um diálogo constante com as comunidades, lideranças locais e órgãos públicos antes de iniciar suas operações. A empresa afirmou ter adotado medidas como melhorias na sinalização de trânsito e gestão ativa da frota para assegurar uma circulação segura e eficiente nos horários informados à comunidade.


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