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  • quinta-feira, 21 de novembro de 2024 - Campo Grande MS

MPor reitera sustentabilidade na hidrovia do Rio Paraguai

Atualmente, a hidrovia do Rio Paraguai transporta cerca de 8 milhões de toneladas de carga anualmente, sendo a maioria composta por minério de ferro e soja

Rio Paraguai

Divulgação/Governo de MS

Na última semana, a Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), reuniu-se com cientistas e ambientalistas para esclarecer as diretrizes do atual projeto de hidrovia do Rio Paraguai. O secretário Dino Antunes enfatizou que não está prevista a realização de dragagem de aprofundamento no Tramo Norte, que abrange a região entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS). Esta afirmação foi feita em resposta a preocupações levantadas na Carta Aberta enviada por pesquisadores, que destacaram os potenciais riscos ecológicos associados a dragagens mais intensas na área, considerada o “coração do Pantanal”.

Hidrovia representa um sistema de transporte sustentável

Durante a reunião, na qual também estiveram presentes a diretora de Sustentabilidade do MPor, Larissa Amorim, e a pesquisadora da Embrapa, Débora Fernandes Calheiros, Antunes destacou que a hidrovia representa um sistema de transporte sustentável e que, para isso, é fundamental que os projetos sejam acompanhados de perto.

“Não faz sentido bloquear qualquer solução de hidrovia sem o conhecimento dos projetos e de seus impactos ambientais”, afirmou o secretário, que se comprometeu a promover reuniões periódicas com os especialistas.

O Tramo Norte é caracterizado por uma profundidade que varia entre 1,80 m e 3 m e apresenta uma série de ilhas fluviais e sinuosidades, o que limita o uso a embarcações de pequeno e médio porte. Antunes garantiu que essa configuração reduz significativamente os riscos de impactos negativos na planície alagável do Pantanal, uma das áreas mais ricas em biodiversidade do Brasil.

Por outro lado, o Tramo Sul, que se estende por aproximadamente 600 quilômetros entre Corumbá e a foz do rio Apa, é considerado navegável por grandes comboios comerciais, o que reduz as preocupações ambientais. A profundidade nesse trecho varia de 3 m a 3,20 m, permitindo a navegação de embarcações de grande porte, com calado de 2,7 metros e capacidade para 24 mil toneladas.

Sobre a hidrovia

Atualmente, a hidrovia do Rio Paraguai transporta cerca de 8 milhões de toneladas de carga anualmente, sendo a maioria composta por minério de ferro e soja. Essa operação evita o transporte por rodovias, que demandaria aproximadamente 200 mil caminhões para movimentar o mesmo volume de carga.

O MPor, por meio da sua assessoria de comunicação, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e com a preservação do Pantanal, fundamental para a biodiversidade brasileira e para a saúde do meio ambiente.


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