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  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Queimadas controladas são suspensas em MS devido aos “riscos ambientais”

Pantanal

Divulgação/Corpo de Bombeiros

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) resolveu suspender todas as autorizações ambientais das queimas controladas, incluindo as destinadas à profilaxia de palhada da cana pós colheita, as de profilaxia em florestas plantadas e as de queima de restos de culturas, bem como a sapecagem vinculada a projetos de supressão devidamente autorizados. Assim, a queima controlada está suspensa no estado até 31 de dezembro de 2023.

Decisão do Imasul levou em conta os graves riscos ambientais referentes à perda de controle do fogo em decorrência das condições climáticas e também os riscos à saúde. Além disso, a suspensão da medida, que seria usada para prevenir incêndios, ocorreu após nota técnica do Cemtec de MS que analisou as tendências meteorológicas e focos de calor para o trimestre julho-agosto-setembro de 2023, indicando a necessidade de suspensão das atividades com uso do fogo de forma a prevenir eventuais queimadas.

Segundo o Imasul, os prazos de validade das autorizações ambientais para Queima Controlada serão interrompidos até 31 de dezembro e restabelecidos por igual período do prazo que vigorou a respectiva suspensão.

Além disso, a suspensão não se aplica às práticas de prevenção e combate a incêndios, incluindo o Plano de Manejo Integrado do Fogo e treinamentos, realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais.

Segundo o Mídiamax, a suspensão das queimas controladas ocorreu duas semanas depois que o Imasul publicou no DOE-MS a autorização das queimas prescritas e treinamentos nas Unidades de Conservação Estadual e Municipais do Grupo de Proteção Integral.

A portaria estadual autorizava as queimas prescritas mediante autorização prévia do Imasul com a apresentação do plano de operação. Na época, a medida foi vista como positiva por ambientalistas, já que a eliminação do excesso de matéria orgânica antecipadamente pode evitar que grandes áreas sejam destruídas, como quando o Pantanal teve 4 milhões de hectares queimados em 2020.

No entanto, apesar dos primeiros testes já realizados em Mato Grosso do Sul, o Imasul chegou à conclusão da inviabilidade da técnica devido as condições climáticas e focos de incêndio no estado nos próximos meses.


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