Mato Grosso já registra 22 mortes por chikungunya em 2025, superando o total de 2024

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Pantanal, dengue, casos de engue

O aumento expressivo de mortes coloca o estado como o estado mais afetado do Brasil. Dos 24 óbitos O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso já superou o total registrado ao longo de 2024. De acordo com o Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), o estado confirmou 22 óbitos em 2025. No ano passado, foram registradas 21 mortes. Esse crescimento acende um alerta para as autoridades de saúde.

Alta preocupante de casos

Além do aumento no número de óbitos, Mato Grosso se destaca como o estado mais afetado do Brasil. Dos 24 óbitos contabilizados nacionalmente, 22 ocorreram no estado. Além disso, há oito mortes em investigação. Os dados do Ministério da Saúde também revelam um avanço alarmante da doença, já que há mais de 36,2 mil casos prováveis no país. Desse total, 18 mil são de Mato Grosso.

Municípios

A capital, Cuiabá, lidera o número de mortes pela doença, seguida por Várzea Grande e outras cidades do interior. Confira os municípios mais impactados:

  • Cuiabá – 11 óbitos
  • Várzea Grande – 3 óbitos
  • Cláudia – 2 óbitos
  • Dom Aquino – 1 óbito
  • Jaciara – 1 óbito
  • Rondonópolis – 1 óbito
  • Sinop – 1 óbito
  • Pedra Preta – 1 óbito
  • Chapada dos Guimarães – 1 óbito

Perfil das vítimas

Os dados da SES-MT indicam que a maioria das vítimas são mulheres, representando 62,88% dos casos fatais. Além disso, a população acima de 65 anos é a mais afetada, com 2,6 mil notificações. Esse cenário reforça a importância de medidas preventivas para proteger grupos mais vulneráveis.

Sintomas e cuidados

A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e provoca diversos sintomas, como febre alta, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas na pele e mal-estar geral. Dessa forma, as autoridades de saúde recomendam buscar atendimento médico ao primeiro sinal da doença. Além disso, é fundamental adotar medidas de prevenção, como eliminação de criadouros do mosquito e uso de repelentes.

Combate à doença

Diante desse cenário preocupante, a Secretaria de Saúde intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti. Contudo, entre as medidas adotadas, destacam-se a pulverização de inseticidas, campanhas de conscientização e mutirões de limpeza nos municípios mais afetados.

Portanto, para conter o avanço da chikungunya, a população deve manter quintais limpos, evitar o acúmulo de água parada e seguir as orientações das equipes de saúde. Especialistas alertam que a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de reduzir os casos graves e evitar novas morte

Pantanal Oficial

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