• sexta-feira, 19 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Em 36 anos, Pantanal já queimou 57% de sua área

incêndio Pantanal

Foto: IPAM

A região de Poconé, em Cuiabá, no Pantanal de Mato Grosso, tem seu primeiro incêndio de grande proporção neste ano. O fogo começou no sábado (7), em uma propriedade particular, no km 47 da Transpantaneira.

Segundo informações, são mais de 1,5 mil hectares foram destruídos pelo fogo, o que representa 0,27% do Pantanal mato-grossense.

O Corpo de Bombeiros teria informado que o fogo começo em um trator que estava sendo utilizado por um fazendeiro durante a produção de faixas de aceiros no campo. Devido ao vento e ao tempo seco, as chamas se espalharam rapidamente e atingiram outras áreas fora da fazenda.

Os Bombeiros informaram que são 14 militares envolvidos diretamente no combate às chamas, além de brigadistas do sindicato rural e dos próprios fazendeiros envolvidos.

Dois aviões, com capacidade para 4,9 mil litros de água, foram enviados pelo governo ao local para das apoio ao combate. Ainda tem quatro viaturas ajudando por terra, contando um caminhão pipa, cedido pela empresa Águas Cuiabá.

Outra equipe formada por servidores da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) e fazendeiros estão fazendo aceiros para tentar evitar o avanço do fogo.

Os Bombeiros relataram que a quantidade de focos vem apresentando uma queda, conforme o levantamento feito por satélite.

O pantanal é o bioma que mais queimou nos últimos 36 anos. Já queimou 57% da sua área em pouco mais de três décadas, o que coloca o bioma em risco, afirmou Ane Alencar, diretora de Ciência do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

Um ano após maior incêndio da história

Em 2020, o Pantanal foi atingido pela maior tragédia de sua história. Incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares. 26% do bioma – uma área maior que a Bélgica – foi consumida pelo fogo. Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e ao menos 10 milhões morreram.

Em Mato Grosso, quase 2,2 milhões de hectares foram destruídos e, em Mato Grosso do Sul, 1,7 milhão de hectares, virou cinzas.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a precipitação dos últimos meses na bacia do alto Paraguai ficou abaixo do esperado. O Pantanal não tem uma “cheia” há três anos.


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