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  • sábado, 27 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Regiões isoladas do Pantanal ganham câmeras para reforçar combate a incêndios florestais

Importante área de preservação da biodiversidade no Pantanal, Serra do Amolar sofreu com queimadas — Foto: Sílvio de Andrade/Governo de MS

 Foto: Sílvio de Andrade/Governo de MS

Agora, a região mais isolada do Pantanal conta com vigilância 24 horas por dia, em tempo real. Cinco câmeras foram instaladas na Serra do Amolar e Porto Jofre, divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso.

Para chegar até lá, foi preciso uma operação especial, com meses de planejamento. Os equipamentos foram levados de helicóptero até os pontos mais altos. As imagens são transmitidas na hora até uma central de monitoramento que fica na cidade de Corumbá, a 250 quilômetros, no Instituto Homem Pantaneiro.

O sistema consegue identificar o incêndio logo no início e, da central, dá para saber também a localização exata, que é repassada para uma equipe do Corpo de Bombeiros ou para uma equipe de brigadistas, que conseguem chegar o quanto antes e conter as chamas para que o incêndio não ganhe grandes proporções.

“Essas câmeras têm um raio de detecção automática de 15 quilômetros. Elas ficam girando 360°. Então, são 70 mil hectares de monitoramento e detecção automática. Porém, elas têm uma visada muito maior do que 15 quilômetros, podendo chegar até 40 quilômetros de visada e elas aguentam grandes variações de temperatura, vento e situações adversas. Elas foram feitas para isso”, explica Osmar Bambini, cofundador da umgrauemeio.

Foram queimados 26% do Pantanal em 2020. A maior parte dentro das áreas de proteção da Serra do Amolar, onde o acesso só é possível de barco ou pelo ar.

Este ano, 454 focos já foram registrados no bioma, mas o período crítico ainda está por vir, de julho a outubro.

“Com essa detecção mais rápida, dá para a gente começar a agir, já ter o pessoal preparado para se mobilizar, chegar no incêndio e ele vai estar num tamanho menor ainda. Vai ser mais fácil de combater: gasta menos recursos, menos recursos humanos, menos recursos materiais e o dano ambiental vai ser menor também”, afirma Márcio Yule, coordenador do Prevfogo/Ibama em MS. (com informações do JN)


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