SEMA-MT falha em proteger animais durante a seca; veja o vídeo

Reprodução/GradBrasil

A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT) tem se mostrado ineficaz na gestão dos recursos naturais do Pantanal, e a recente situação ao longo da Transpantaneira é um exemplo claro dessa falha. Apesar do compromisso público de instalar pontos de água para atender a fauna local durante a severa seca, a realidade é que nenhuma das promessas foi cumprida.

Em vez de ver a SEMA agindo para proteger a vida silvestre, tivemos que contar com a intervenção do Grupo de Resgate e Apoio a Animais em Perigo (GRAD) para garantir que os animais não ficassem desassistidos. Nossas câmeras registraram diversas espécies, entre elas uma família de bugios, utilizando os cochos de água que o GRAD instalou. Isso mostra, de forma contundente, a importância do trabalho realizado por esta entidade, que tem sido a verdadeira salvadora dos animais em um momento crítico.

Os bugios, primatas que dependem de áreas florestais e fontes de água, são apenas uma das espécies ameaçadas pela falta de recursos no Pantanal. Ao observar esta família unida e saciando a sede, fica evidente o impacto real e necessário do trabalho de resgate, contrastando com a inércia da SEMA.

Enquanto a secretaria se limita a promessas vazias, o GRAD assume um papel vital, provando que, quando se trata de proteger a vida selvagem, a ação eficaz é mais importante do que palavras. A inoperância da SEMA-MT não só expõe a fragilidade dos ecossistemas do Pantanal, mas também coloca em risco a sobrevivência de inúmeras espécies.

É urgente que a secretaria reveja suas prioridades e atue com a responsabilidade que a situação exige. Afinal, toda vida importa, e não podemos esperar que o próximo desastre natural ocorra para que as autoridades tomem medidas efetivas.