No período crítico, queimadas em terrenos baldios também preocupam autoridades

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Foto enviada do Diário Corumbaense

Não só as queimadas no Pantanal preocupam, mas também os incêndios em terrenos baldios na área urbana de Corumbá. Com falta de chuva e baixa umidade do ar, as ocorrências já são registradas pelo Corpo de Bombeiros Militar.

No domingo (02), na rua Cyríaco de Toledo, na parte alta da cidade, os bombeiros utilizaram 2 mil litros de água para apagar o fogo em terreno com muita vegetação e acúmulo de lixo, próximo a residências. Os militares também usaram mangotinho e soprador no trabalho.

O que para muitos pode ser considerado como hábito cultural limpar terrenos baldios, juntar folhas no quintal e atear fogo, para as autoridades a situação é preocupante e pode render multa.

Nesse período do ano, de tempo seco, três fatores contribuem para o aumento das queimadas: baixa umidade do ar, vegetação seca e fortes ventos, por isso é importante que o lixo seja acondicionado de forma correta e não descartado em terrenos baldios.
As recomendações são: não colocar fogo sob hipótese nenhuma; criar aceiros nos terrenos, com limpeza da vegetação num espaço de 1,5 metro ao redor para evitar que incêndios vizinhos consigam se propagar; recolher as folhas secas em sacos de lixo; e não jogar bitucas de cigarro em locais onde há vegetação que possa servir de combustível.

Atear fogo em terreno baldio é crime. A população, ao verificar a pessoa realizando essa prática, pode denunciar através do 190 (PM), 193 (Corpo de Bombeiros) ou à Polícia Militar Ambiental: (67) 99926-4232 e (67) 99932-2838.

Provocar incêndio em mata ou floresta pode gerar prisão em flagrante. A pessoa poderá sair sob fiança para responder ao processo em liberdade. A pena prevista é de dois a quatro anos de reclusão. Além disso, o infrator pode ser autuado administrativamente e multado entre 1.000,00 por hectare ou fração em área agropastoril, ou vegetação não protegida por lei, e de até R$ 7.000,00 por hectare em vegetação protegida.

Tanto no perímetro rural como urbano, o infrator também poderá responder por crime de poluição, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão, bem como ser autuado administrativamente e receber multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. Em todos os casos, os infratores poderão sofrer ação civil para reparação dos danos ambientais.

 

 

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