9ª Expedição PMA inicia ações de educação e fiscalização no Pantanal após incêndios de 2024

Foto: Ecoa

A Polícia Militar Ambiental (PMA) deu início à 9ª Expedição de Educação Ambiental no Pantanal, com a partida na manhã deste domingo, 10 de novembro, de Corumbá (MS). A expedição seguirá rumo ao norte, até a fronteira com o Mato Grosso, no rio São Lourenço, atendendo todas as comunidades ribeirinhas ao longo do curso do rio.

Com o objetivo de promover a integração de diversas instituições, a expedição anual realiza uma série de ações voltadas para a assistência social e a proteção do meio ambiente. Entre as atividades estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a realização de ações educativas sobre a preservação ambiental, além de intensificar a fiscalização e atuar na prevenção e repressão de crimes ambientais.

O lançamento da 9ª edição da expedição foi marcado por uma cerimônia no Centro de Convenções do Pantanal, em Corumbá, com a presença de autoridades locais e representantes das instituições parceiras. Um dos destaques do evento foi a participação de André Siqueira, diretor da Ecoa (Instituto de Pesquisa e Conservação), que acompanha a região há mais de 20 anos e é uma referência para as comunidades locais.

Para Siqueira, a edição deste ano da expedição ganha ainda mais relevância devido ao contexto de reconstrução após os incêndios devastadores que atingiram o Pantanal em 2024. “Estamos em um momento crucial para fortalecer as ações de recuperação e prevenção, e essa expedição tem um papel fundamental na sensibilização das populações ribeirinhas e na proteção dos recursos naturais”, afirmou.

Além de atender às comunidades com ações de conscientização e fornecimento de materiais de segurança, a expedição também se dedica à fiscalização rigorosa para combater atividades ilícitas, como o desmatamento ilegal, a caça e a pesca predatória, que ameaçam a biodiversidade do Pantanal, uma das regiões mais ricas em fauna e flora do Brasil.

A expedição percorre áreas remotas e de difícil acesso, proporcionando apoio às comunidades que, muitas vezes, enfrentam desafios significativos devido à distância dos centros urbanos. A atuação integrada entre as forças de segurança, órgãos ambientais e entidades da sociedade civil visa não apenas a preservação ambiental, mas também o fortalecimento da cidadania e da educação ambiental nas populações do Pantanal.