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  • domingo, 28 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Bioparque Pantanal e Marinha do Brasil realizam expedição científica inédita no Pantanal de MS

Divulgação

Uma recente expedição científica realizada no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, marcou o início de uma jornada de intercâmbio técnico-científico entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil. A iniciativa, resultado de um acordo de cooperação firmado em setembro deste ano, teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre o bioma pantaneiro, promovendo pesquisas e o desenvolvimento de programas de preservação.

Entre as descobertas notáveis da expedição, destaca-se a coleta da piranha-queixuda, uma espécie até então inédita no complexo do Bioparque. O biólogo curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimenzes, explicou que o local pouco explorado revelou-se um laboratório ideal para estudos de comportamento de espécies, além de oferecer a oportunidade única de coleta.

“Viemos em busca de espécies para incorporar no plantel do bioparque, espécies ainda não presentes nos aquários. Estamos em um ambiente de águas cristalinas e muito preservado, o que nos permite estudar o comportamento dos peixes em seu habitat natural e realizar pesquisas sobre genética e nutrição”, afirmou Gimenzes.

As águas cristalinas do Rio Paraguai-Mirim proporcionaram um espetáculo visual, revelando peixes pouco avistados, como arraias, que mergulhavam de forma incrível. A grande quantidade de vegetação aquática e a água com baixa concentração de sedimentos também foram alvos de estudo pelos pesquisadores.

Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, ressaltou a importância da parceria com a Marinha do Brasil e agradeceu pelo apoio à exploração e compreensão mais profunda do bioma. A comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, destacou a honra de apoiar o bioparque no desenvolvimento de pesquisas científicas em prol da preservação do Pantanal.

O acordo de cooperação entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil busca incrementar o conhecimento científico, promover o intercâmbio técnico, desenvolver programas e projetos de pesquisa e fomentar a conscientização sobre a biodiversidade local e nacional. Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, o termo de cooperação reforça o propósito do Bioparque como um centro de conhecimento e pesquisa, indo além do turismo.

A expedição representa um marco significativo na busca por uma compreensão mais profunda e na preservação do Pantanal, fortalecendo a cooperação entre instituições em prol do meio ambiente e da biodiversidade.


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