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  • sábado, 27 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Com início do outono, estiagem ganha força e mantém alerta de incêndios florestais no Pantanal

estiagem

Bruno Rezende/Governo do Estado

Com a chegada do Outono nesta quarta-feira (20), as preocupações com a estiagem prolongada e as altas temperaturas se intensificam em todo o estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), a previsão para o próximo trimestre, entre abril e junho, indica que as chuvas devem ficar entre 40% e 60% abaixo da média histórica.

Desde o final de 2023, Mato Grosso do Sul tem enfrentado uma redução significativa nas chuvas, com o Verão já marcado pela escassez de precipitações. O prognóstico do Cemtec alerta para uma continuação desse padrão durante o Outono, o que intensifica a preocupação com a ocorrência de incêndios florestais, especialmente no Pantanal.

O bioma do Pantanal tem registrado chuvas abaixo da média histórica desde novembro de 2023, resultando em incêndios que normalmente não ocorrem durante esse período devido às chuvas intensas. O relatório do Cemtec também aponta que o trimestre será “bem mais quente que o normal em Mato Grosso do Sul”, com temperaturas máximas que chegaram a atingir entre 37°C e 40°C durante o mês de fevereiro.

Além disso, a situação climática está relacionada à atuação do fenômeno El Niño, que deverá apresentar um enfraquecimento gradual nos próximos meses, indicando uma transição para a condição de neutralidade do fenômeno ENOS.

A seca persistente também preocupa a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que confirmou a seca na Bacia do rio Paraguai em Mato Grosso do Sul e no estado do Mato Grosso. Para lidar com os impactos da seca, um plano de ação está sendo elaborado por um grupo formado por representantes de agências da União e do Estado, incluindo o Cemtec e o Comitê do Fogo.

Joaquim Gondim, superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, ressaltou a fraca recuperação dos rios na região do Pantanal e a progressão da seca moderada no centro e noroeste de Mato Grosso do Sul. A falta de chuvas significativas observadas desde outubro do ano passado eleva a preocupação para os próximos meses, com a possibilidade de impactos negativos na disponibilidade de água e na agricultura.

Diante desse cenário desafiador, a colaboração entre as agências governamentais e a comunidade é fundamental para enfrentar os efeitos da estiagem prolongada e garantir medidas adequadas para mitigar seus impactos em Mato Grosso do Sul.


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