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  • sexta-feira, 13 de dezembro de 2024 - Campo Grande MS

Telas para evitar travessia de animais estão ‘cheias de furos’ na BR-262; cercas custaram mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos

​As telas de proteção à fauna a partir do quilômetro 600 da BR-262 que liga Campo Grande a Corumbá, feitas em 2019, estão destruídas e sem manutenção. Há quase 2 anos o projeto orçado em R$ 1.093.918,76, veio como uma possível solução para evitar o grande número de mortes de animais na via. Uma empresa de Brasília (DF), Evolução Engenharia, Construção e Administração Ltda venceu o pregão pelo valor orçado . (Veja a íntegra).
O tráfego intenso de carros e animais cruzando a estrada tornaram o trecho um dos mais letais para animais silvestres no país. A BR acabou ficando conhecida como a ‘estrada da morte’ e até já foi apontada como uma das mais perigosas do mundo para a vida selvagem no The New York Times, com a chamada: “No Brasil, animais cruzam um caminho sem volta”. ​

Pista têm intenso trânsito de caminhões o que diminuiu a visibilidade na pista. Foto: Marcos Maluf.

Para resolver o problema, em 2019 uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Paraná foi acolhida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e levada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O estudo avaliou que era necessário colocar as cercas.

As partes em que as cercas não estão caídas, estão furadas. Foto: Silas Lima

A DNIT é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes, portanto o recurso usado foi dinheiro público.

A responsabilidade da instalação ficou a cargo da empresa que venceu o pregão da DNIT, porém não há nos documentos a descrição de quem deveria fazer a manutenção dos alambrados.

Reportagem do Pantanal Oficial registrou as estruturas de cercas caídas. Foto: Silas Lima

Ainda na época da instalação das telas os usuários reclamavam da fragilidade do arame, que por sua vez não suportou ao tempo.

As cercas fazem que os animais sigam por trajetos menos perigosos, como túneis e travessias superiores, que são chamados de corredores ecológicos.

Devido às perfurações nas telas, os animais têm atravessado a pista causando suas mortes e levando os condutores a sofrer acidente. A reportagem esteve no trecho e constatou a veracidade das denúncias.

Procurada, a Polícia Militar Ambiental (PMA) disse que a responsabilidade pela manutenção das telas é da DNIT.

A reportagem do Pantanal Oficial procurou a autarquia para saber o porque as telas não estão recebendo manutenção, mas até a publicação desta reportagem nenhuma resposta foi enviada.


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