A Prefeitura de Bonito, a 285 km de Campo Grande(MS), anunciou que a Taxa de Conservação Ambiental (TCA) começará a ser cobrada no dia 20 de dezembro. O objetivo é ampliar o financiamento de ações essenciais para a preservação do patrimônio natural do município, um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil.
A TCA terá valor de R$ 15 por pessoa/dia, válida tanto para turistas nacionais quanto estrangeiros. O pagamento deverá ser feito exclusivamente pelo site www.turistapornatureza.com.br, onde o visitante informa seus dados, registra o período de permanência e realiza a quitação on-line. Após isso, a agência responsável emitirá os vouchers.
Quem está isento?
Não pagam a taxa:
- Crianças menores de 7 anos;
- Moradores de Bonito;
- Trabalhadores atuantes no município.
Embora o cadastro prévio não seja obrigatório, os isentos precisam apresentar comprovação caso sejam abordados pela fiscalização.
Seguro incluso para todos os visitantes
Como contrapartida, o pagamento da TCA garante um seguro obrigatório válido durante toda a estadia, com cobertura de:
- Até R$ 20 mil por morte acidental ou invalidez permanente;
- Até R$ 5 mil para auxílio-funeral;
- Reembolso de hospedagem de até R$ 900 para acompanhantes em casos de acidentes em atrativos licenciados (com comprovação);
- Atendimento pré-hospitalar com ambulância equipada e transporte imediato ao hospital local.
Para onde vai o dinheiro?
A arrecadação terá destinação específica, com investimentos direcionados a:
- Gestão de resíduos sólidos;
- Preservação e monitoramento ambiental;
- Infraestrutura urbana e rural voltada ao ecoturismo;
- Educação ambiental;
- Ações de fiscalização.
Entre as ações previstas estão ampliação da coleta seletiva, reflorestamento, manejo de córregos urbanos, monitoramento de rios e cavernas, arborização, instalação de bueiros ecológicos, sinalização ambiental e programas educativos para escolas, comunidade e setor turístico.
Outras cidades têm cobrança similar
A prefeitura lembra que taxas ambientais são comuns em destinos sensíveis no Brasil. Locais como Fernando de Noronha (PE), Jericoacoara (CE), Bombinhas (SC), Ubatuba (SP), Alto Paraíso de Goiás (GO), Santo Amaro do Maranhão (MA), Ilhabela (SP) e Campos do Jordão (SP) já adotam modelos de arrecadação voltados à conservação e ao ordenamento turístico.
