Importaram-se as aves para um projeto de reintrodução na natureza.
Na última terça-feira (28), 41 ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) chegaram ao Aeroporto de Petrolina, em Pernambuco, após uma viagem de Berlim, Alemanha. O projeto de reprodução em cativeiro e reintrodução da espécie na natureza, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e executado pela Blue Sky Serviços Administrativos LTDA, conta com o apoio do Ibama. Dessa forma, o objetivo é repovoar a região de Curaçá, na Bahia, habitat natural dessas aves.
Logística e apoio institucional garantem segurança das aves
Autoridades escolheram o Aeroporto de Petrolina por estar próximo ao local de quarentena e soltura, o que minimiza o estresse dos animais durante o transporte. Além disso, a Receita Federal autorizou a importação com base no artigo 26 do Regulamento Aduaneiro, permitindo a entrada das aves, mesmo sem o aeroporto ser alfandegado.
Para garantir o sucesso da operação, diversos órgãos atuaram em conjunto. A Receita Federal, o Ibama, o ICMBio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro/PE), a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a CCR Aeroporto coordenaram suas ações para assegurar o cumprimento de todas as exigências.
Essa foi a segunda importação de ararinhas-azuis para o Brasil. Em 2020, 52 aves chegaram do exterior e, em 2022, 20 delas retornaram à caatinga. Em 2018, a espécie foi considerada extinta, segundo relatório da ONG BirdLife.
Por fim, a chegada dessas aves reforça a importância da cooperação entre instituições nacionais e internacionais na conservação da biodiversidade. O projeto segue como um marco na luta para devolver as ararinhas-azuis ao seu habitat natural, garantindo, assim, a preservação da espécie para as futuras gerações
Fonte: Agência Gov | via ICMBio
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