Um trabalhador rural registrou um momento raro na zona rural de Porto dos Gaúchos (Mato Grosso). Durante o trajeto por uma estrada cercada por lavouras e vegetação nativa, ele flagrou uma onça-pintada atacando um porco-do-mato. A cena evidencia o comportamento predatório da espécie, que utiliza força e estratégia para capturar suas presas.
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Convivência com a onça-pintada na região
Moradores de Porto dos Gaúchos relatam encontros frequentes com onças-pintadas, pois a presença de vegetação nativa e a oferta de presas tornam a região um habitat ideal para esses felinos. No entanto, a expansão agropecuária pode impactar essa convivência, tornando essencial a adoção de práticas sustentáveis para a preservação da espécie.
Predadora nata: a estratégia de caça
A onça-pintada é uma caçadora ágil, mas estratégica. Diferente de outros felinos, ela não persegue suas presas por longas distâncias. Em vez disso, utiliza a camuflagem e a paciência para se aproximar silenciosamente. No momento certo, dá o bote com precisão, utilizando uma mordida fatal na base do crânio da vítima. Esse método único a torna um dos predadores mais eficientes da América do Sul.
A alimentação da onça-pintada é diversificada e inclui mamíferos de médio e grande porte. Além do porco-do-mato, ela caça capivaras, antas, tatus e até jacarés. Portanto, como topo da cadeia alimentar, seu papel no ecossistema é fundamental, ajudando a manter o equilíbrio populacional das espécies.
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