Onça-pintada do caso Jorginho, foi transferida para São Paulo

Compartilhe esta publicação :

Facebook
X
WhatsApp
Threads
onça-pintada, jorginho

A onça-pintada recebeu cuidados por 21 dias no CRAS e agora viverá sob monitoramento permanente no Instituto Ampara Animal

Após 21 dias de reabilitação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), a onça-pintada envolvida no ataque que vitimou um caseiro na região do Touro Morto, em Miranda (Mato Grososdo Sul), foi transferida nesta quarta-feira (15) para o Instituto Ampara Animal, em Amparo (SP). A Polícia Militar Ambiental coordenou o processo em parceria com a equipe da REPROCOM, SEMADESC e IMASUL.

A captura do animal, um macho de 94 kg, ocorreu logo após o incidente. Na chegada ao CRAS, a equipe veterinária identificou sinais de debilitação, fator que pode ter contribuído para o comportamento agressivo. Com assistência diária da PMA e suporte técnico especializado, o felino ganhou 13 kg, totalizando 107 kg antes da transferência.

Durante o período de recuperação, profissionais realizaram exames laboratoriais e análises clínicas. Conforme o laudo da Perícia Criminal, os dados confirmaram que se trata do mesmo indivíduo envolvido no ataque. Diante da condição clínica e do comportamento apresentado, a equipe descartou a reintrodução do animal na natureza.

Agora, o felino viverá sob cuidados permanentes em ambiente seguro e sem exposição ao público. O santuário paulista, referência na proteção de grandes felinos, oferecerá estrutura adequada para garantir bem-estar ao animal. Segundo a PMA, a medida visa também evitar represálias a outras onças da região.

Por fim, com o encerramento da transferência, a Polícia Militar Ambiental concluiu sua atuação no caso, considerado inédito e desafiador, reforçando o compromisso com a proteção da fauna e a segurança das comunidades do Pantanal.

PORTAL PANTANAL OFICIAL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *