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  • sábado, 27 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Pesca esportiva no Pantanal de Corumbá é vivenciar a vida pantaneira no curso do rio

Divulgação/Accert

Organizar um pesque-solte no Pantanal de Corumbá, em família ou entre amigos, não se resume simplesmente em passar cinco dias desfrutando do melhor serviço de bordo e da comodidade dos barcos-hotéis e sentir a emoção de fisgar um peixe nativo, como o dourado, o pintado e o pacu. O passeio vai muito além: o pescador esportivo vai ao encontro das belezas naturais da região e vivenciará os costumes e tradições na viagem ao longo do Rio Paraguai.

Ao chegar a Corumbá, conhecida como Capital do Pantanal – o maior município do bioma em seus 65 mil km² de extensão, a vida pantaneira já pulsa da barranca do rio, de frente para o centenário Casario do Porto. Pescadores artesanais em suas canoas-de-um-pau-só se equilibram na busca do peixe e da sobrevivência, com a sabedoria do biguá que está sobrevoando no entorno também em busca do alimento do rio. Quando o cardume passa, todos se fartam!

O roteiro de pesca esportiva oferecidos pelas operadoras associadas à ACERT (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo) estende-se por mais de 250 km rio acima (sentido Norte, na divisa com Mato Grosso), a partir do porto da cidade de Corumbá, onde ocorre o embarque após checagem de acomodações, traia de pesca e segurança. Os barcos-hotéis, com capacidade de 6 até 60 pessoas, são vistoriados pela Capitania dos Portos do Pantanal – Marinha do Brasil.

Vai “boieiro” rio abaixo…

A viagem pelo sinuoso Rio Paraguai até os pontos tradicionais de pesque-solte é um diferencial que o pescador não encontra em outra região. Ao longo do trecho, as barrancas do rio chamam a atenção pela presença das comunidades tradicionais (que vivem da pesca e da pequena agricultura e animais), sedes de grandes fazendas e as escolas das águas mantidas pelo município ou associações, onde as crianças ribeirinhas estudam em sistema de internatos.

É inspirador presenciar o trabalho do pescador pantaneiro, que se equilibra na canoa de madeira, em busca do sutento. Foto: Divulgação/Accert 

O barco-hotel passa pela Ilha do Tagiloma, um local espraiado onde moradores da cidade curtem os fins de semana para lazer e pesca esportiva, e mais a frente surgem os primeiros aglomerados dos chamados povos das águas, com suas pequenas embarcações movidas por rabetas, e os embarcadouros de gado. Os “boieiros”, presentes na música do cantor Almir Sater, substituem as comitivas pantaneiras nas cheias do Pantanal para superar as longas jornadas até a cidade.

O barco-hotel segue lentamente nas águas mansas do Paraguai e a vegetação vai mudando de tipos de espécies arbóreas e floração, com baias próximas do rio, muitas aves e a presença de pescadores esportivos. Nessa época do ano, a grande atração desse ambiente de natureza exuberante é o roxo das piúvas que florescem na beira do rio ou nas encostas da morraria, que começa a surgir anunciando a Serra do Amolar – um dos lugares mais espetaculares e preservados do Pantanal.

Mar de água doce

A rota da pesca esportiva passa por pequenos portos e integra alguns afluentes, como o Paraguai-Mirim, berçário de peixes e águas cristalinas que propiciam banhos e lindas imagens. A chegada na Região do Amolar é algo indescritível, a natureza se expõe de todas as formas e os pequenos botes levam o turista a um passeio pela imensidão de água e muito verde beirando o monumento rochoso, habitat das onças.

De Corumbá até a Barra do São Lourenço (onde o rio Cuiabá desagua no Paraguai) são 220 km e ao longo do passeio o pescador esportivo desfruta de todo o conforto proporcionado pelas embarcações que operam com pacotes personalizados, cujas reservas são feitas diretamente com os operadores. A emoção do dourado ou o pintado na fisga é grande, e também quando se conhece a Lagoa Gaiva, um mar de água doce, e a Baia Uberaba, onde vivem os Guató, índios canoeiros.

O acesso à Capital do Pantanal pode ser feito pela BR-262, a partir de Campo Grande.


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