O programa de fauna da construção da Ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná, já contabiliza o monitoramento de aproximadamente 18 mil animais, incluindo espécies raras e ameaçadas. A iniciativa, conduzida como parte das exigências ambientais do projeto, reforça o compromisso com a preservação da biodiversidade da região, segundo informações do governo estadual.
As espécies registradas abrangem aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes, macrofauna bentônica e crustáceos. Entre os destaques estão espécies raras como:
- sapinho-pulga (Brachycephalus sulfuratus),
- a falsa-coral (Siphlophis pulcher),
- o gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus)
- papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis).
Outros registros incluem animais ameaçados como:
- lontra (Lontra longicaudis),
- o gato-maracajá (Leopardus wiedii),
- a raia-viola (Pseudobatos percellens),
- o cavalo-marinho (Hippocampus cf. erectus),
- a tartaruga-verde (Chelonia mydas),
- o maçarico-acanelado (Calidris subruficollis)
- e por fim, a figuinha-do-mangue (Conirostrum bicolor).
De acordo com os técnicos do projeto, a presença de espécies sensíveis como os bugios-ruivos e lontras no entorno do canteiro de obras evidencia a eficácia das medidas adotadas para mitigar os impactos ambientais.
Assim, com 60% da construção concluída, a ponte entre Guaratuba e Matinhos deve ser entregue em abril de 2026. O projeto está localizado a cerca de 22 km da divisa com Santa Catarina, e o canteiro de obras é acessado pelas rodovias SC-417 e PR-412.
Além disso, o programa de monitoramento contribui com a geração de conhecimento científico e ambiental, deixando um legado importante para a conservação da fauna.
Foto: Consórcio Supervisor Ponte de Guaratuba
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