O governo de Mato Grosso do Sul abriu o período de inscrição para o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no Pantanal. Os produtores rurais interessados têm até o dia 20 de agosto de 2025 para aderir e começar a receber incentivos financeiros por manter áreas de vegetação nativa preservadas.
A iniciativa, parte do Pacto Pantanal e viabilizada pelo Fundo Clima Pantanal, disponibiliza R$ 30 milhões para 2025, com previsão de mais R$ 30 milhões em 2026 — totalizando até R$ 60 milhões em recursos nos próximos dois anos.
Quem pode participar e valores pagos
Podem aderir ao programa:
- Proprietários rurais com imóveis total ou parcialmente localizados no bioma Pantanal;
- Áreas com Cadastro Ambiental Rural (CAR) regular;
- Ausência de pendências ambientais, fiscais e trabalhistas;
- Cancelamento de licenças de desmatamento, quando existentes.
Os valores são de R$ 55,47 por hectare preservado ao ano, com teto de R$ 100 mil por propriedade. Cada produtor pode inscrever até três áreas, podendo receber até R$ 300 mil no total.
Objetivos e critérios de seleção
O programa busca valorizar a conservação da vegetação nativa, fortalecer corredores ecológicos e incentivar a sustentabilidade na pecuária pantaneira. O edital prioriza áreas com relevância ambiental, sem risco de supressão, com brigadas de combate a incêndios e que estejam vinculadas a sistemas de manejo sustentável.
A FUNAR (Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural) será responsável por receber as inscrições e realizar a análise técnica dos participantes.
Calendário e perspectivas futuras
As inscrições estão abertas de 18 a 20 de agosto de 2025, e a previsão é que os resultados comecem a ser analisados já no segundo semestre, com adesões formalizadas a partir de novembro.
Impacto esperado
Com recursos substanciais e critérios técnicos bem definidos, o PSA Pantanal oferece uma ferramenta concreta de incentivo à preservação ambiental. Ao remunerar proprietários que mantêm vegetação nativa em suas propriedades, o programa amplia a sustentabilidade econômica e ecológica da região.
