Projeto brasileiro de conservação do tatu-canastra é finalista de prêmio internacional na França

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Tatu-canastra

O Projeto de Conservação do Tatu-Canastra, liderado pelo ICAS (Iniciativa Nacional para a Conservação do Tatu-Bola), foi nomeado finalista do Prêmio Beauval Nature 2025, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área de conservação da biodiversidade, promovido pela Fundação Beauval, na França. A iniciativa é a única da América Latina entre os seis finalistas de todo o mundo.

Com atuação iniciada em 2010 no Pantanal, o projeto se destaca por empregar tecnologias de ponta como rastreamento por GPS e armadilhas fotográficas para estudar o comportamento do tatu-canastra (Priodontes maximus), o maior tatu do mundo e uma espécie classificada como vulnerável à extinção.

Por ser noturno e passar até três dias dentro de tocas, o animal representa um desafio para os pesquisadores — e é justamente aí que a tecnologia se tornou essencial, funcionando como os “olhos do cientista” na mata.

Até agora, o projeto já monitorou 37 indivíduos e capacitou cerca de 100 profissionais em ações de conservação. A partir de 2015, o programa expandiu sua atuação para o Cerrado, com foco na integração entre conservação e produção sustentável. Apoia, por exemplo, apicultores locais na adoção de práticas menos impactantes ao ambiente. Atualmente, também realiza estudos na Mata Atlântica, dentro do Parque Estadual do Rio Doce.

Além disso, o projeto tem uma forte base de engajamento comunitário. Agora, busca apoio do público na votação online do Prêmio Beauval Nature 2025, que segue aberta até o dia 29 de junho. A premiação destaca projetos inovadores e efetivos na conservação de espécies ameaçadas e seus habitats naturais.

PORTAL PANTANAL OFICIAL

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