A Cachoeira do Peixe, localizada em Rio Negro (MS), secou completamente em outubro do ano passado. No entanto, um projeto liderado pelo Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) conseguiu restaurar o fluxo de água, trazendo esperança para a região. Com monitoramento via satélite e intervenções no solo, a equipe atuou para desobstruir o leito do rio e garantir sua recuperação.
Para aumentar a efetividade das ações, cerca de 20 pessoas trabalharam em uma área de 40 hectares. Além disso, a Polícia Militar Ambiental e proprietários locais ofereceram suporte, reforçando a importância da cooperação na preservação ambiental. O biólogo Sérgio Barreto explicou que, embora a estiagem tenha sido severa, outros fatores também contribuíram para o desaparecimento da água.
Felizmente, o retorno das chuvas em dezembro acelerou os resultados do projeto, permitindo que o fluxo voltasse a um nível mais estável. Segundo Barreto, ajustes no solo e a recuperação de nascentes foram essenciais para reativar a cachoeira.
Além de sua beleza natural, a Cachoeira do Peixe tem grande importância para os moradores e o turismo local. Localizada a 153 km de Campo Grande, a região atrai visitantes e também sustenta atividades de pesca. Por isso, manter sua preservação é fundamental para o equilíbrio ambiental e econômico.
Atualmente, o projeto segue em uma nova fase, voltada para a recuperação da mata ciliar. De acordo com Barreto, essa vegetação é crucial para manter a estabilidade do rio a longo prazo. Entretanto, o processo exige tempo até que os benefícios sejam perceptíveis.
Apesar da previsão de nova estiagem, os especialistas acreditam que a cachoeira não secará novamente. Ainda assim, o IHP continuará monitorando a área para garantir que o fluxo de água permaneça constante.
Fonte: ABCdoABC
Pantanal Oficial