“Sai curioso”: Quatis desarmam armadilha fotográfica

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Pesquisadores do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (Icas) tiveram uma surpresa ao checarem uma das armadilhas fotográficas instaladas no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas (MS). Durante o monitoramento da fauna local, um grupo de quatis curiosos desarmou a câmera, removendo as pilhas e comprometendo as imagens registradas.

Registro inusitado no Cerrado

A instalação das câmeras faz parte do Projeto Tatu Canastra, uma iniciativa do Icas em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (Semea). O objetivo é monitorar a biodiversidade do Cerrado e entender melhor o comportamento das espécies que utilizam as tocas do tatu-canastra.

Além disso, entre os mais de 100 vertebrados já registrados, os quatis se destacam por sua personalidade brincalhona e curiosa. Dessa vez, o grupo interagiu com a armadilha fotográfica, desarmando o equipamento e removendo suas pilhas.

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(Momento antes, Foto: Projeto Tatu Canastra)

Inteligentes e ágeis na natureza

Os quatis são mamíferos sociáveis e ágeis, conhecidos por suas habilidades de escalada e exploração. Por esse motivo, no Parque Natural do Pombo, esses animais aproveitam a riqueza do ambiente para buscar alimento e interagir com o habitat.

No entanto, apesar de terem comprometido a captura das imagens, o episódio reforça a importância da pesquisa e do monitoramento. Afinal, a interação dos quatis curiosos com o equipamento evidencia seu comportamento exploratório e alerta para a necessidade de estratégias adaptadas para o estudo da fauna.

Preservação e monitoramento da fauna

O Parque Natural Municipal do Pombo é um dos maiores complexos de preservação do Cerrado em Mato Grosso do Sul. Portanto, o trabalho desenvolvido pelo Projeto Tatu Canastra tem sido essencial para compreender a dinâmica das espécies e garantir a conservação da biodiversidade local.

Por fim, pesquisadores continuam monitorando a área e ajustando as armadilhas fotográficas para garantir novos registros. Mesmo com o contratempo, o comportamento dos quatis curiosos se tornou mais uma evidência fascinante da vida selvagem no Cerrado.

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