
No próximo fim de semana, a ponte que cruza o Rio Paraguai na rodovia BR-262, em Corumbá, enfrentará uma etapa crucial de recuperação. A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seilog), anunciou que a interdição total da passagem será necessária para a concretagem do terceiro ponto da estrutura. O fechamento terá início às 17h de sábado (25) e se estenderá até as 12h de domingo (26).
De acordo com a Agesul, a interdição completa da ponte, com uma duração estimada de 19 horas, é essencial para a realização das atividades de concretagem em dois pontos distintos simultaneamente. Esse procedimento resultará em uma maior movimentação das plataformas antes e após o período de cura do concreto.
Após esta fase, a próxima etapa compreenderá a execução das juntas de material específico definido no projeto, bem como a substituição de 48 aparelhos de neoprene. A Agesul enfatiza que, com a conclusão desta fase, programada para a primeira quinzena de junho, as estruturas metálicas serão recolocadas nos apoios em um período adicional de sete dias após a concretagem. Esse é o tempo mínimo de cura necessário para liberar o trânsito sobre a laje concretada, sendo fundamental manter as operações.
A passagem na ponte, mesmo durante a interdição, será garantida em situações de emergência, como o tráfego de ambulâncias. Medidas serão adotadas para assegurar uma passagem segura, com o acompanhamento de veículos de apoio designados pela Agesul. A interdição é crucial para assegurar a completa restauração estrutural da ponte.
Os trabalhos têm sido realizados com total responsabilidade pela Agesul, com um planejamento cuidadoso para minimizar os impactos no tráfego local, considerando que a ponte recebe diariamente veículos de passeio e de carga.
“Pedimos mais uma vez a compreensão da população neste momento. Estamos com a obra já em estágio avançado, e esta é uma etapa fundamental para garantir a integridade estrutural da ponte e trazer mais segurança às pessoas que passam por aqui”, destacou o secretário Helio Peluffo, da Seilog.