Sucuri-verde surpreende turistas no Rio Turvo e viraliza nas redes sociais
Uma sucuri-verde, conhecida como a maior serpente das Américas, ganhou destaque nas redes sociais após surpreender turistas que se banhavam no Rio Turvo, entre Edéia e Acreúna, na região sudoeste de Goiás. As imagens do encontro foram registradas no último domingo (6) e rapidamente se espalharam pela internet.
A empresária Luana Santos, que estava entre os banhistas, relatou ao g1 que a cobra foi avistada em uma nascente localizada em uma propriedade particular. A aparição da sucuri chamou a atenção dos visitantes, que ficaram impressionados com o tamanho e a majestade do animal.
De acordo com o Instituto Butantan, a sucuri-verde pode atingir até sete metros de comprimento e pesar mais de 130 quilos, sendo considerada a maior serpente em volume corpóreo do mundo. Em termos de comprimento, a sucuri-verde só é superada pela píton-reticulada, nativa do sudeste asiático. O instituto também informa que existem outras três espécies de sucuri: a sucuri-amarela, a sucuri-malhada e a sucuri-de-beni, todas igualmente robustas.
Perigos e comportamentos
Embora popularmente conhecida como “Anaconda” por conta do cinema, a sucuri não é venenosa, mas sim constritora. Isso significa que, em vez de injetar veneno em suas presas, ela utiliza sua força muscular para imobilizá-las e asfixiá-las. O biólogo Edson Abrão explica: “É um réptil que gosta de nadar e pode se alimentar dentro da água. Ela aperta suas presas até matá-las. Embora existam exemplares que se alimentam de animais mortos, isso não é o mais comum.”
O Instituto Butantan destaca que a sucuri se alimenta exclusivamente de carne, caçando por espreita, geralmente à beira da água. Seus principais alimentos incluem mamíferos, aves, répteis e peixes.
Esse encontro inusitado com a sucuri-verde serve como um lembrete sobre a rica biodiversidade da região e a importância de respeitar os habitats naturais desses magníficos animais. Enquanto muitos turistas foram deixados surpresos e encantados pela aparição, é essencial abordar a vida selvagem com cautela e respeito.