A famosa siesta, aquele cochilo reconfortante depois do almoço, não é exclusividade dos humanos. No mundo animal, esse momento de pausa também se valoriza — e com boas razões. Diversas espécies, após caçar e se alimentar, entram naturalmente em estado de descanso para recuperar energia e otimizar a digestão.
Essa soneca não é preguiça, mas parte de uma rotina de sobrevivência: ao recuperar energia com o mínimo de exposição, a onça mantém sua força e eficiência como predador no topo da cadeia alimentar.
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Grandes redadores, por exemplo, são especialistas nessa rotina: caçam com esforço, comem grandes volumes de carne e, em seguida, descansam por horas à sombra. O mesmo comportamento é observado em felinos domésticos, aves de rapina e até em répteis. Trata-se de uma estratégia de sobrevivência que evita esforços desnecessários durante as horas mais quentes do dia.
A siesta, a pausa estratégica, também reduz o risco de confrontos desnecessários com outros animais e conserva energia para as próximas caçadas. Além disso, estudos indicam que o sono após a alimentação favorece funções metabólicas importantes em diversas espécies da fauna.
Foto Destacada: João Paulo Falcão