Após meses de cuidados intensivos, um filhote de tamanduá-bandeira está pronto para ser reintroduzido à natureza em Mato Grosso. Resgatado em setembro de 2024, durante queimadas que atingiram a região, o animal foi o único sobrevivente entre oito resgatados.
Bandeirinha, chegou ao Hospital Veterinário da UFMT com queimaduras graves nas patas, desidratação e infecção generalizada. Segundo a equipe médica, seu estado era crítico. O tratamento envolveu curativos diários, antibióticos e nutrição especial.
Com o tempo, o tamanduá apresentou sinais de recuperação. Primeiro, aprendeu a se alimentar sozinho. Depois, transferido para um recinto isolado, na unidade da ONG Ampara Silvestre, na Transpantaneira. Desde então, passou a evitar o contato humano — um comportamento positivo no processo de reintrodução.
Atualmente, Bandeirinha está em fase final de aclimatação. Caso não se adapte ao ambiente natural, ele poderá ser transferido para um centro de conservação. A decisão caberá à Secretaria de Meio Ambiente (SEMA).
A espécie do tamanduá-bandeira esta classificada como “Vulnerável”. Por isso, o retorno de Bandeirinha ao habitat representa uma esperança para a conservação. Além disso, reforça o papel essencial da Universidade Federal do Mato Grosso no atendimento à fauna silvestre, especialmente na ausência de um centro de triagem no estado.
Foto: UFMT
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