Em menos de um ano, Bioparque Pantanal se tornou referência de lazer, inclusão e educação ambiental
Maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal teve seu primeiro ano de sucesso e grandes realizações, com resultados acima do esperado. Além de se tornar um dos maiores pontos turísticos não só de Campo Grande, mas também de Mato Grosso do Sul, o espaço foi sinônimo de educação ambiental, pesquisa e lazer.
Inaugurado em 28 de março, o Bioparque abriu as portas para o público em maio, com 600 vagas por dia de forma gratuita. Logo no mês seguinte (junho) subiu para mil pessoas (diária) e em agosto chegou a 2 mil visitantes (terça, quinta e sexta), sendo 1,5 mil segunda e quarta, pois nestes dias tinham as visitas das escolas.
Entre as inovações está a visita “autoguiada”, em que a pessoa seguia por seu próprio tempo pelo espaço. Para isto foram colocados guias em locais estratégicos, totens com explicações de cada tanque, telas com informações técnicas e adesivos informativos sobre as regras do espaço.
No final do ano houve uma ampliação para 2,3 mil vagas por dia, já que haverá um recesso de 30 de dezembro até 8 de janeiro, para manutenção do espaço, capacitação dos funcionários, implantação de novos tanques e operações internas. “Houve uma procura maior nos últimos dias e ultrapassava a capacidade, mas já foi normalizado, até porque o governador eleito (Eduardo Riedel), confirmou que vai manter a gratuidade nos próximos meses”.
Com sete meses de funcionamento, o Bioparque aumentou em quatro vezes o número de visitantes diários, passando de 600 para 2 mil pessoas. Ao todo 250 mil pessoas passaram pelo local. Foram 46.252 estudantes de 667 escolas, além de turistas de todo Brasil e de 71 países.
Subiu de 12.500 para 40 mil peixes no local, elevando de 220 para 358 espécies.