Outros fatores que contribuem para o avanço da atividade no município, cada vez mais profissional, são a estrutura fluvial (maior número de barcos-hotéis), os bons hotéis e a qualidade dos serviços.
O sucesso do destino como polo consolidado da pesca esportiva de Mato Grosso do Sul, gerando o interesse de pescadores esportivos de todos os quadrantes e com forte peso na economia local, reflete o crescimento da atividade no país nos últimos anos, movimentando em média R$ 1 bilhão ao ano, segundo dados do Sebrae.
Pesca e natureza
“Em Corumbá a pesca esportiva é responsável por mais de mil empregos diretos anualmente, representando os colaboradores que integram as tripulações dos nossos barcos-hotéis e hotéis associados, além dos guias de pesca, pessoal da cozinha e serviços gerais”, informa Luiz Martins, presidente da ACERT (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo). “Considerando toda a cadeia do turismo favorecida pela pesca, esse número dobra.”
Em algumas regiões como Corumbá, o turismo está diretamente ligado com a pesca esportiva, sendo a principal motivação para uma viagem de turismo ou lazer para sentir o prazo de fisgar um dourado, banhar-se nas águas cristalinas das baías que se formam nos roteiros ao longo do Rio Paraguai e, claro, praticar novas experiências no coração do Pantanal sul-mato-grossense. As belezas arquitetônicas e a cultura da cidade de 245 anos também motivam os visitantes.
Serviços
A pesca esportiva em Mato Grosso do Sul é praticada de 01 de fevereiro a 05 de novembro, quando começa o período de defeso (piracema), estendendo-se por três meses. No Pantanal de Corumbá, por iniciativa das empresas que fazem parte da ACERT, prevalece a modalidade pesque e solte por adesão da maioria dos pescadores que compram seus pacotes de até cinco dias. Por lei, a captura, transporte e comercialização do dourado está proibida.
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