Um projeto da área de ciência biológicas da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) oferece, até o dia 16 deste mês, um curso de taxidermia, técnica científica que permite dar forma da pele, planos e tamanho dos animais depois que morrem. Com o nome “Oportunidades da vida acadêmica e profissional do biólogo”, a atividade tem o objetivo de mostrar o processo de preservação dos animais para que não sofram com a ação do tempo.
Conhecida como “empalhamento”, a taxidermia é uma prática aplicada somente em animais vertebrados. Os primeiros registros foram feitos no império egípcio, a cerca de 2.500 a. C.
Segundo o sargento da Polícia Militar de Proteção Ambiental, ao G1, Valdivino Rocha da Silva, os animais utilizados nos estudos muitas vezes são vítimas de atropelamentos e encontrados na beira das estradas. A maioria das espécies é da região de Mato Grosso, como onças, tamanduás e araras.
Durante a Semana da Biologia serão oferecidos minicursos, oficinas, palestras, apresentação de pesquisas científicas e haverá ainda concurso de fotografia. As inscrições para as palestras são gratuitas e podem ser feitas pelo link do evento.
Ainda segundo Ribeiro, os animais que passam pelo processo de taxidermia podem integrar coleções científicas, museus e exposições. Para o aluno do sétimo semestre do curso de bacharelado em Biologia, Marcos Ludwig, a taxidermia contribui para a divulgação de conhecimento científico, tornando mais acessível e simples.