Assassinada ou morte natural? Polícia Civil realiza perícia em sucuri encontrada morta em Bonito

Divulgação/PMA

Nesta terça-feira, 26 de março, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Bonito e Perícia Criminal, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental (PMA) e uma bióloga, realizou uma operação de perícia no local onde foi encontrada uma sucuri morta às margens do Rio Formoso, na cidade de Bonito.

Inicialmente não foram encontradas marcas de tiro no animal, o que levanta a suspeita de morte natural por velhice, no entanto a investigação deve levar a polícia ao caminho correto sobre o caso.

De acordo com informações fornecidas pelo Delegado Pedro Ramalho, responsável pelas investigações, a análise preliminar não revelou nenhuma perfuração evidente no animal. Contrariando rumores iniciais de que a cobra teria sido alvejada por disparos de arma de fogo, a perícia não encontrou indícios de tal ocorrência. A suspeita de uma perfuração na cabeça da sucuri não foi confirmada, sendo constatado apenas um pequeno arranhão próximo ao olho, sem sinais de penetração.

Apesar da ausência de projéteis e perfurações visíveis, a equipe de perícia está conduzindo exames complementares em materiais coletados no local, a fim de determinar a causa da morte do réptil. A identificação definitiva do que levou ao óbito da sucuri só será possível após a conclusão dos laudos periciais, que têm um prazo estabelecido de 30 dias para serem finalizados.

O caso tem gerado especulações e despertado o interesse da comunidade local e de especialistas em fauna, uma vez que a sucuri é uma espécie emblemática da região e sua morte levanta questionamentos sobre possíveis ameaças à vida selvagem no ecossistema do Rio Formoso. As autoridades reiteram o compromisso de conduzir uma investigação minuciosa e transparente, visando esclarecer os fatos e, se necessário, tomar medidas para proteger a fauna local.