O registro original do animal aconteceu em julho de 2013 por armadilhas fotográficas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), em Petrópolis, RJ. O caso, no entanto, só ganhou destaque e publicado cientificamente em 2018, quando pesquisadores do ICMBio confirmaram que se tratava de leucismo — e não albinismo.
Em abril de 2023, o ICMBio tinha iniciado um monitoramento após vídeos divulgados por moradores entre Nogueira e Petrópolis (RJ), mostrarem um animal branco. A suspeita era de que se tratava da mesma onça-parda leucística — o único caso conhecido no mundo — registrada em 2013.
A equipe do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Serra Fluminense chegou a acessar os autores das imagens e fez buscas com drones, seguindo os horários em que o animal costuma estar ativo, mas não houve confirmação visual desta nova aparição.
No entanto, com as novas suspeitas, foi concluido que era difícil determinar se o animal filmado realmente foi a onça leucística. Mesmo assim, não descartavam a possibilidade de ser o mesmo indivíduo identificado pelas câmeras em 2013, dentro do mesmo parque Plox Brasil.
O que torna essa descoberta tão especial?
- Registrada pela primeira vez em 2013 por armadilhas fotográficas do ICMBio, a onça-parda leucística possui pelagem branca, mas mantém olhos pigmentados — característica do leucismo, uma mutação genética distinta do albinismo
- O estudo realizado em 2018 foi divulgado em uma publicação científica, confirmando a importância do achado para a biologia da fauna brasileira.


Fonte: GreenBond