Após dois meses sem registros, Alvinho, o tamanduá-bandeira albino de Mato Grosso do Sul, foi avistado em uma área de mata fechada no Cerrado. A ecóloga Karen Arine, integrante do Projeto Bandeiras e Rodovias, do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), realizou o registro durante um monitoramento de rotina em janeiro deste ano.
Monitoramento e saúde do animal
Alvinho aparenta estar saudável, e seu colar de monitoramento permanece bem ajustado. Por esse motivo, a equipe não precisou capturá-lo para ajustes. Os pesquisadores destacam que, muitas vezes, encontrar o tamanduá em campo aberto facilita o avistamento, mas em áreas de floresta densa, o processo se torna mais desafiador.
Florestas fechadas desempenham um papel essencial na vida dos tamanduás, ajudando no controle da temperatura corporal. Alvinho vive na região de Três Lagoas, a aproximadamente 320 quilômetros de Campo Grande.

O tamanduá albino mais raro do Cerrado
Único tamanduá-bandeira albino monitorado no mundo, Alvinho recebeu um novo colete com radiotransmissor em novembro do ano passado. No entanto, a substituição ocorreu para evitar o esgotamento da bateria do equipamento anterior.
Por fim, a pesquisa segue acompanhando sua adaptação e fornecendo dados valiosos sobre essa rara espécie do Cerrado.
Foto Destaque: Karen Arine, Referências: Campo Grande News, ICAS
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