Celular de caçadores pode revelar mandante de crime com onças em MS
As investigações sobre o abate de duas onças-pardas em Rio Verde de mato Grosso, estão concentradas na análise dos celulares dos dois homens presos em flagrantes, mas já colocados em liberdade.
De acordo com o delegado Edson Caetano dos Santos, a Justiça já autorizou a extração dos dados dos aparelhos e o caso será tratado como prioritário, apesar de a pena em caso de condenação pelo abate ser baixa, com seis meses a um ano de prisão.
Questionado pela reportagem sobre a possibilidade de abate de mais felinos, o delegado Caetano afirma que é possível. “Oficialmente, eles assumiram duas onças. Mas fiz a representação pela quebra de sigilo de dados de dois telefones apreendidos e juiz autorizou a medida. Faremos a extração de dados para apurar se houve mais casos ou não”.
O abate de um dos animais foi revelado porque um vídeo circulou em grupos de WhatsApp pela cidade. No momento da prisão em flagrante, os homens disseram, informalmente, aos policiais que os animais foram mortos a mando do patrão, pois as onças comiam bezerros.
Com os caçadores foram encontradas imagens de uma das ações que resultou na morte de um dos animais. No vídeo é possível notar que a dupla segue a cavalo pela mata e com o auxilio de cães de caça, da raça Foxhound-americano, encontram um animal. Assim que os cães cercam a onça, um dos capatazes desce do cavalo e realiza os disparos, enquanto o outro filma.
Durante ação da PMA (Polícia Militar Ambiental), que resultou na prisão em flagrante da dupla, além da onça abatida no vídeo, os caçadores confessaram ter abatido outro animal semelhante há aproximadamente 90 dias. (com Campo Grande News)
enquanto nao aumentar essa pena sempre vai ser assim se as leis e frágil pra quem mata um ser humano e nao vai preso imagina pra quem mata um animal desses ai