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  • sábado, 27 de abril de 2024 - Campo Grande MS

Já viu um tatu-bola? Conheça 3 curiosidades do animal

Fonte: Shutterstock

O tatu-bola é um dos mamíferos mais simpáticos da fauna brasileira. Esse animal é conhecido por possuir uma carapaça nas costas formada por algumas placas ósseas que permitem que ele se locomova com mais facilidade. E, embora os primos mais próximos do tatu-bola estejam espalhados por todo o continente americano, somente eles — originalmente brasileiros — conseguem se encolher como uma bola para se protegerem de predadores.

Bastante ameaçado de extinção, o tatu-bola é um animal que sofreu com a caça por muitas décadas e também pela perda do seu habitat, principalmente para plantações de soja e cana-de-açúcar. Quer saber mais sobre esse simpático animal? Abaixo nós apresentamos 3 curiosidades sobre ele.

Assim como acontece com as tartarugas — e diferente dos chifres e unhas de outros animais —, as carapaças dos tatus são ósseas e servem como uma armadura de proteção. Elas crescem a partir das vértebras destes animais e a quantidade de camadas varia bastante entre as espécies, podendo ir de três e nove “anéis” que ajudam esses animais a se locomoverem.

Apesar de as camadas serem um mecanismo para facilitar o deslocamento, somente as espécies menores são capazes de se enrolar quando estão ameaçadas. Isso acontece com o tatu-bola-do-nordeste, que vive na região do cerrado brasileiro, e com o mataco, um pequeno tatu encontrado no pantanal mato-grossense e na região do chaco argentino e paraguaio. E o que permite que essas duas espécies se fechem é que ambas possuem apenas três “anéis”, o que oferece mais flexibilidade. As demais espécies costumam fugir, dar saltos ou emitir ruídos quando se sentem ameaçadas por predadores.

Embora eles sejam conhecidos por viver em tocas e estarem sempre associados aos seus habitats secos, os tatus são excelentes nadadores. As diferentes espécies, inclusive aquelas que possuem mais anéis no corpo, podem prender a respiração por períodos que variam de 4 a 6 minutos. Em baixo d’água eles são capazes de se locomover com bastante agilidade e quando se sentem ameaçados ou precisam retornar à terra, engolem o ar para criar flutuabilidade e depois remam para a borda dos rios e lagos. Foi graças a essa capacidade de nadar que eles puderam se espalhar pelo continente americano.


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