Imagem aérea: Portal Pantanal OficialO Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) reforçou uma interdição da lagoa artificial da Praia da Figueira, em Bonito. A medida determina a instalação de barreiras físicas e educativas para impedir o acesso dos visitantes à água. A decisão acompanha a revogação parcial da suspensão da Licença de Operação, permitindo apenas atividades terrestres no empreendimento.
A proibição surgiu após uma série de incidentes envolvendo ataques de peixes a banhistas. A Prefeitura de Bonito acionou o Governo do Estado para revisar a segurança nos atrativos turísticos da região. Vários turistas relataram mordidas severas, resultando em ferimentos graves e até amputações.
Investigações sobre impacto ambiental
Além dos ataques, o Ministério Público também investiga irregularidades na operação da Praia da Figueira, após uma denúncia. De acordo com as informações públicas, há suspeitas de desvio ilegal de água do Rio Formoso para abastecer a lagoa artificial, além de uma possível introdução de espécies exóticas fora do seu habitat natural. Assim, caso as infrações sejam confirmadas, elas poderão configurar crime ambiental.
Empreendimento segue parcialmente aberto
A administração da Praia da Figueira fechou a lagoa para manutenção na última quarta-feira (26), mas manteve o funcionamento normal das demais atividades turísticas. Apesar da interdição da principal atração, o valor dos passeios permanece o mesmo.
Praia da figueira é um dos espaços turísticos mais famosos de Bonito, cidade localizada a aproximadamente 300 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Contudo, o Balneário e o Imasul, garantiram que seguirá monitorando com o cumprimento das exigências para assegurar a segurança dos visitantes e a preservação ambiental.
Fonte: Campo Grande News
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