Foto: Reprodução/CentrodeMed
Mato Grosso ocupa o primeiro lugar no país em mortes por chikungunya, com 37 óbitos confirmados em 2025. A taxa de incidência da doença já chega a 677,1 casos por 100 mil habitantes, evidenciando o avanço da arbovirose no estado. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde.
Cidades mais afetadas
O levantamento mostra que Cuiabá lidera o número de mortes no estado, com 20 óbitos confirmados. Em seguida, Várzea Grande registra sete vítimas fatais. Além disso, outros 16 óbitos seguem sob investigação. Até o momento, mais de 25,9 mil casos prováveis foram notificados no estado.
Situação nacional
A chikungunya já causou 47 mortes em todo o Brasil neste ano. Além de Mato Grosso, os estados com óbitos confirmados são:
- São Paulo – 3 mortes
- Rio de Janeiro – 2 mortes
- Minas Gerais – 2 mortes
- Mato Grosso do Sul – 1 morte
- Bahia – 1 morte
- Santa Catarina – 1 morte
Atualmente, os órgãos de saúde monitoram mais de 56 mil casos prováveis da doença em todo o país.
Sintomas da chikungunya
Os sintomas mais comuns incluem febre, dores intensas e inchaço nas articulações. Outros sinais da doença são:
- Manchas vermelhas e coceira na pele
- Dores musculares e nas costas
- Náusea, vômito e dor abdominal
- Conjuntivite não purulenta e dor de cabeça
- Diarreia e calafrios
Diante da gravidade da chikungunya, portanto, especialistas reforçam a importância da prevenção. Para isso, orientam a população a evitar o acúmulo de água parada, já que esse ambiente favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Recomendam também, eliminar criadouros como: pneus velhos, vasos de plantas e recipientes destampados, visto que pequenas quantidades de água já são suficientes para a proliferação do vetor. Por fim, campanhas de conscientização e ações de combate ao mosquito são essenciais para reduzir os casos e evitar novos surtos.
Fonte: G1-MT
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