Peixes que morderam turistas em balneário não foram localizados

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Mesmo com drones, mergulhadores e redes, o Ibama não conseguiu capturar os peixes que morderam turistas na lagoa artificial da Praia da Figueira, em Bonito (MS). Em matéria publicada por G1 MS, autoridades suspeitam que os animais tenham sido retirados antes da fiscalização.

Licenças suspensas e investigação

A analista ambiental Fabiane Souza, do Ibama, afirma que a equipe segue rastreando a origem e o destino dos peixes:

“A nossa preocupação caso isso tenha acontecido é a destinação desses peixes, porque não sabemos se foram soltos em algum local ou não”

O caso ganhou repercussão nacional após diversos turistas relatarem mordidas severas durante o banho. Houve registros de ferimentos graves, com relatos que incluem amputações. Diante disso, o Imasul reforçou a interdição do lago, permitindo apenas atividades terrestres no balneário.

Fita zebrada ao redor da lagoa

Por outro lado, o atrativo afirmou ao G1 que instalou uma fita zebrada ao redor da lagoa e mobilizou salva-vidas e recepcionistas para reforçar a orientação aos visitantes sobre a proibição do banho.

Em seguida, como medida adicional, os responsáveis construíram uma barragem de contenção para impedir que os peixes retornem à área onde ocorreram os ataques — justamente a região dos quiosques submersos.

Além disso, o empreendimento se comprometeu a elaborar um Plano de Manejo. A proposta prevê a retirada controlada dos peixes da lagoa e a transferência dos animais para outro ambiente.

Portal Pantanal Oficial

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