A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul intensifica suas ações nas áreas afetadas por queimadas no Pantanal. A corporação mantém uma equipe dedicada ao resgate de animais feridos, encaminhando-os ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) para receberem os cuidados necessários.
Em entrevista ao programa “Perspectiva”, a tenente Eveny Parrela ressaltou a importância dessa atuação, que vai além do resgate da fauna. Segundo ela, a PMA também combate crimes ambientais, fiscalizando infrações que ameaçam a biodiversidade do Estado.
Diante do avanço das queimadas, a PMA reforça sua atuação para minimizar os impactos ambientais. Em parceria com outras instituições, a corporação trabalha para proteger o ecossistema pantaneiro e garantir a preservação da fauna e flora da região.
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Em 2024, o Brasil enfrentou uma temporada de incêndios florestais sem precedentes, com mais de 30,86 milhões de hectares de áreas selvagens consumidas pelo fogo—uma área superior à da Itália. Contudo, este aumento representou um crescimento de 79% em relação a 2023, sendo o maior registrado pelo MapBiomas desde 2019.
De acordo com especialistas, a severa seca, exacerbada pelo fenômeno El Niño, foi um dos principais fatores que contribuíram para a propagação dos incêndios. O estado do Pará e o bioma amazônico foram os mais afetados, com a Amazônia sofrendo a maior parte das queimadas. Além disso, atividades humanas, como agricultura e desmatamento, também desempenharam um papel significativo na intensificação dos incêndios.
Foto Destaque: Iberê Périssé
