Tremores no Pantanal: o que dizem os especialistas?

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Foto: Arquivo/Pantanal Oficial

O recente tremor de magnitude 4,5 em Poconé, a 104 km de Cuiabá (MT), reacendeu o alerta sobre a atividade sísmica no Pantanal. Embora muitas ocorrências passem despercebidas, a região registra eventos frequentes.

A estação sísmica instalada na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em parceria com o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, registrou cerca de dois mil abalos nos últimos três anos. O maior tremor identificado pela estação atingiu magnitude 7,7, no sul do Oceano Pacífico, em 2023.

Monitoramento sísmico no Pantanal

A localização remota da RPPN Sesc Pantanal favorece a precisão dos registros sísmicos, pois reduz interferências externas, como tráfego de veículos. Esse acompanhamento contínuo é essencial, já que tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul possuem um histórico relevante de tremores.

Por que o Brasil tem terremotos?

Diferente de países localizados no limite de placas tectônicas, como Chile e Peru, o Brasil está no centro da Placa Sul-Americana. No entanto, falhas e fraturas na crosta terrestre podem provocar tremores, como explica o professor George Sand França, do IAG-USP.

Fonte: Primeira Página

Pantanal Oficial

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